sábado, 10 de agosto de 2013

Insensatez

Vivi muitas histórias de amor, algumas minhas
Outras de quem nem conhecia mas fiz minhas,
Por serem completas, perfeitas, sem fim, para sempre.
Inventei histórias por que as minhas eram ontens perdidos.
Gritei versos ao vento, vivi amores fingidos, criei sonhos.
Aprendi até a mentir para minha pobre alma carente
E assim enganar meu coração. Sonho contigo nas noites
E digo que estás aqui, que sinto teu perfume, que ouço tua voz
Engano até a mim mesmo, finjo pra mim que nunca partiste.
Vou buscar a mais prazerosa saudade de ti,
Ainda assim meus olhos choram, minhas lágrimas te buscam
E minha voz, sem que eu peça ou queira, balbucia teu nome
Entre os soluços que também não queria chorar.
Reinventei histórias com teu nome. Sabe aquele meu olhar?
Aquele quando me disseste adeus? Te lembras?...Aquele
Que chorou um pranto dolorido entre sonhos e vazios?
Que te seguia entre estradas e caminhos sem teus rastros?
Fiz dele um outro olhar, reinventei um olhar perdido
No horizonte, mas cheio de esperanças. Vãs, eu sei. Insensatez
Mas mentir para minha alma ficou tão fácil!
Tua ausência a fragilizou tanto que qualquer sorriso fingido,
A faz alvoroçar-se toda se enfeitando pra ti.


José João
10/08/2.013








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