domingo, 26 de novembro de 2017

As vezes... nem sei de mim

Há dias que penso não querer mais ninguém,
Quando sinto que a saudade me basta, me toma
Os sentidos, me completa quando vem contigo.
Há dias que acho que a solidão é companheira,
Chega toda e plena e em silêncio me faz passageiro
Do tempo para te buscar lá dentro da alma.
As vezes penso,  quando estamos juntos, sozinhos,
Dentro da saudade que te faz ficar dentro de mim,
Passando por sobre o tempo, distâncias e ausência,
Que somos uma poesia inacabada de versos infinitos,
Que contam nossa história nas lágrimas que marcam
Meu rosto e fazem caminhos dos olhos até além
Dessa tanta falta de te, até onde estás, até onde não sei.
As vezes murmuro teu nome como se cada letra
Fosse um pedaço de saudade, um pedaço dos sonhos
Que até hoje insistem em enganar meus olhos, coitados,
Loucos sem mais saber o que vêm, até dizem
Que a solidão tem a cor do vazio e a saudade
Da cor das lágrimas.... as que choro. Mas as vezes,
Desculpa ...me sinto tão sozinho!

José João
26/11/2.017

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