quinta-feira, 20 de abril de 2017

Soneto da minha vida

A mim. me foi dado o prazer de amar-te
Mas minha alma dele fez gentil dever
A entregar-me todo e pleno a querer-te
Como se só isso fosse preciso pra viver

Ajoelho-me ao tempo em contrito rezar
E me ponho, ao teu sentir, doce razão
De todo dia fazer um novo começar
De ser teu nome a mais perfeita oração

De mim, de muito, te juro já me esqueci, 
Não fosse esse meu viver pra ti, o que seria?
Alma penada a perder-se em vida tão vazia

Não há em minha alma nenhuma outra verdade
Além dessa que me toma e que me invade
De em mim estares viva dentro dessa saudade


José João
20/04/2.017

Um comentário: