quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Essa tanta falta de ti!

Por quantos caminhos ainda terei que andar...
Quantos horizontes ainda terei que ver chorando
Sem chegar a lugar nenhum! Por não  ter como ir,
A não ser em pensamentos, onde penso que estás!
Quanto tempo ainda haverei de chorar sozinho?
Sabendo que existes sem saber onde te encontrar...
Sento, sozinho na beira do mundo, num canto
Qualquer da vida te esperando e, uma saudade
Descabida, de um angustiante sentir, machuca a alma
Que ajoelhada pede clemência para essa tanta dor. 
Lágrimas me caem no rosto gritando a carência
Que tua falta me faz, e essa tua eterna ausência
Me deixa apenas sonhos que tenho medo de sonhar.
Me perco em estradas sem rumo, sem margens,
Onde nem o eco dos meus soluços, e são muitos,
Me incentivam a ir, mas ficar... também é triste,
Onde quer que esteja, o vazio que deixas na alma
Me angustia e, a solidão se fazendo companhia,
Me leva, em silêncio, para dentro dessa saudade
Onde apenas sinto essa tanta falta de ti. 


José João
21/12/2.016

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