terça-feira, 30 de agosto de 2016

Nem sempre amar é só amar.

Minhas palavras se perdem dentro do meu silêncio,
Não que elas não tentem gritar, voar em liberdade,
Como fazem meus pensamentos, mas é que a voz,
Se perde entre os soluços que insistem em chorar
O nome dela. A alma, como passageira dos sonhos,
Voa entre os horizontes, por caminhos sem chão,
Em desesperados e perdidos volteios, e vai...
Se perde, volta, sem nenhum lugar onde possa estar.
Onde possa esconder-se da tanta dor que a aflige.
As lembranças, como cascatas de sonhos perdidos,
Correm no tempo  como se a dor, delas precisasse
Para doer mais. O tempo pára, os olhos ardem,
O coração dispara, e uma saudade, dessas que dói,
Se faz do tamanho da vida, como se nunca mais
Fosse passar. E uma angustia, dessas que faz
A loucura falar em delírios o que não se quer falar,
Diz baixinho pra alma da gente, o que não se quer
Ouvir: Que amar...também é chorar.


José João
30/08/2.016

2 comentários:

  1. Que desespero, fiquei angustiada, dor, saudade, angústia, lembranças de sonhos perdidos.... Loucura de solidão... Que vazio senti Vou morrer, bem devagar.

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  2. Que desespero, fiquei angustiada, dor, saudade, angústia, lembranças de sonhos perdidos.... Loucura de solidão... Que vazio senti Vou morrer, bem devagar.

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