terça-feira, 5 de julho de 2016

A flor do cacto e ...

Sob o sol do deserto e entre espinhos,
Com o calor a afogar-lhe a existência
Ainda assim, viçosa e bela nasce a flor
Mostrado doce e sublime incoerência 

Brilham as pétalas se abrindo ao tempo
Parecem sorrindo a um estranho mundo
Erguem-se ao céu como se por encanto
Parece que sol lhes molha com seu pranto

Bela flor do cacto que vive entre espinhos
Que faz até do sol um amante submisso
E dos espinhos?! Faz fonte de carinhos

Para ela se ajoelham em solene contrição
Se fazem servos e até lhes rezam oração
Para mim...é como fossem farpas de solidão


José João
05/07/2.016


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