sábado, 2 de janeiro de 2016

Uma saudade que não dói mais.

Como essas lágrimas, em descabida insensatez,
Teimam em inundar meus olhos! Em faze-los tristes!?
Se minha alma grita a beleza da saudade que sente,
Chama os sonhos que sonhamos e deitada no prazer
De senti-los, como se fosse agora, se faz alegre
Em te-los todos, cheios de ti, como se o tempo
Tenha se arrastado tão lentamente, que pareceu
De ontem o sorriso de tanto tempo! Que pareceu de ontem
O sabor daquele beijo que minha alma nunca esqueceu.
Lágrimas insensatas que não sabem porque choram!
A não ser que sejam lágrimas alegres, efusivas,
Lágrimas crianças brincando de ser feliz. E eu...
Acostumado às tantas tristezas não esteja sabendo
Entende-las. Talvez seja isso. Ainda te sinto em mim,
Ainda me sinto um pedaço de ti. Ainda te escrevo
Na poesia completa e única que por si só se faz bela,
Em perfeitas rimas de sentimentos sem se preocupar
Com palavras, nem com os versos, que nada seriam
Não fosse esse sentimentos a fazê-los belos e completos.
Acho que minhas lágrimas...são gritos risonhos
Por essa saudade de tanto ...que agora não dói mais.


José joão
01/01/2.016

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