sábado, 1 de março de 2014

Minha eterna poesia

As vezes a brisa me vem tão suave, tão terna,
Como se fosse tua voz a me cantar uma canção
De sublime e divina beleza, acariciando meu coração
Que pulsa pela alegria de ti ouvir e chora pela tristeza
 De tua ausência. A distância se faz no caminho do tempo,
Que continua te lavando, mas a saudade te deixa pra mim.
Como se tudo tivesse sido ontem e a canção da brisa
Continua, convidando minha alma pra sonhar.
Ah! Amor, como precisei de ti? Como preciso de ti!
Te deixo comodamente dentro de mim e me faço teu,
Assim como se fosses luz na escuridão de uma noite fria,
Por isso, amor, difícil viver sem você, e não viveria,
Não fossem os sonhos que me deixaste, o perfume
Com que me vestiste a alma, e essa lembrança viva
Que o esquecimento me permitiu guardar.
Nunca foste o antes, nem o depois, és sempre,
Como a eternidade da uma poesia que por si só se fez
Divina. Sem ter sido escrita por ninguém por tanta perfeição.


José João
01/03/2.013






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