quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Minhas inacabadas poesias
Sou o que sou. Nunca deixei de ser eu mesmo
Nunca saí de dentro de mim... nem pra viver
Mas se o que escrevo não se parece comigo
Deve ser algum personagem brincando de amigo
Mas se o que escrevo me vem da alma trazido
Com palavras perdidas, em verbos até descabidos
Não tenho culpa. É minha alma brincando de mim
Fazendo versos sem começo, sem meio, sem fim
Poesias, onde começam? Será que poesia tem fim?
Será, num verso, que a ideia termine com um ponto?
E se antes do ponto o verso falar de dor e de pranto?
Meus versos, sei, são cheios de vazios até sem sentido
Minhas poesias são todas inacabadas, são todas assim
Se as dores são diferentes, que cada uma tenha um fim.
José João
17/01/2.013
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Cada sentimento, cada emoção, cada sorriso, cada lágrima geram uma poesia, aquela que nasceu naquele preciso momento. Por isso as poesias parecem inacabadas... porque os sentimentos e as emoções mudam constantemente gerando outras poesias...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJaum,
ResponderExcluirEscreves teus momentos na intensidade que os vive. A poesia não termina, muda de rua, estado, país, depois passeia pelos lugares já percorridos pra assim expressares as tuas diferentes dores, sabores, amores e cores unindo palavras perdidas e descrevendo sentimentos vividos. São lindos os teus poemas, acho que já disse isto antes, e torno a repetir.
Muita inspiração desejo-te!
Alice.