quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Mar, um caminho sem rastros


O mar, a fazer-se rota sem rumo, se faz caminho
De pensamentos e saudades que com ele vão
A buscar histórias de momentos que passaram,
E levar lágrimas que tantos corações choraram

O mar a se fazer estrada sem rastros marcados
Brinca com o céu bem ali... onde se confundem,
Lá onde a vista alcança e faz a dor ser mais doida
Faz a alma entre tantos olhares trites ficar perdida

Quantas lágrimas caídas em desesperos chorados
Onde um adeus tem que ser dito, ouvido, sentido
E os sussurros nos lábios trêmulos ficam perdidos

Mar de beleza infinda, de horizontes, de mistérios
Mar que também traz sonhos, cantos e encantos
Ah! Se não levasses tantos vazios e tantos prantos!


José João
23/01/2.013




Um comentário:

  1. Quantos prantos, lamentos, queixumes o mar já ouviu com seus mistérios e seu encanto tem o poder de acalmar a alma... mas com magia nos trás de volta o sorriso e a esperança. Lindo poetar!

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