sábado, 1 de dezembro de 2012

Eu? Fingidor?!


Há quem diga que não são minhas as dores que choro
Que sou um fingidor, que apenas choro a dor alheia.
Rio das minhas dores e faço minha poesia completa,
Se delas não soubesse sorrir, como seria poeta?

Há quem duvide e muito, bem sei, e até mesmo porque
Um dia a mim perguntaram como tão sereno posso viver?
Se todo esse pranto, esse angustia, esse tanto sofrer
Faria qualquer outro por tão desespero até mesmo morrer

Em meus versos conto histórias de amores que  perdi
Da alma em pranto, das dores mortais que um dia senti
Entrem em minha alma, ela dirá que nunca na vida menti

Quem já sentiu uma ausência que até a tristeza chorou?
Quem sentou no vazio e por tanta saudade demente ficou?
Esses sabem das dores sentidas, não me chamam de fingidor


José João
01/12/2.012

2 comentários:

  1. Muito bom seu blog.
    Parabéns pelo trabalho!

    Luana

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  2. É meu querido, todos nós temos uma imensidão de sentimentos guardados, muitos que ao serem lembrados nos trazem dor, raiva, saudade, afeto. O poeta escreve sentimentos se são todos por ele sentidos.... que vai saber. Ao não ser que perguntem a nossa alma... Mas se ador não for nossa, pedimos emprestado e a cantamos com o mesmo ardor, mais fingidor... não... Lindo!

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