domingo, 7 de outubro de 2012

Sonhos perdidos


Ainda hoje, em vão, procuro aquele sonho
Que há muito em mim deixaste a  teu querer
Mas perdi-o, por minha culpa e réu confesso,
Cumpro a punição de nunca mais me esquecer

Das ternas juras que a sonhar a mim levaram
A sempre, e até jamais, outro amor querer viver
Que tanto a mim imponho, a mim mesmo esquecer
Pra que todos os sentidos sejam dados a este ter

E procurar em vão um sonho que eu nem sei
Se valeria te-lo em lugar do que agora
Sinto na lembrança, na saudade que é tanta
Que de mim e até da alma um grito se levanta

A chama-la em pranto como oração a ser rezada
De joelhos a ouvir-se o triste canto do badalo
Contando uma saudade que um dia ao ser sentida,
A própria alma lamenta, no tempo, te-la perdida


José João
07/10/2.012


Um comentário:

  1. ASSIm sou EU meu querido amigo se pudesse te contaria o meu desdenhe para que o escreveste desta forma linda que escreves seus escritos talvez tivesse uma outra sorte ...a de ser escutado !!! Com um abraço Pedro Pugliese

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