domingo, 12 de agosto de 2012

Um dia... outra vez


Imagens, luzes, cores, nascem do nada
Na mágica e lúdica criação de uma alma
Que sonha com fadas, anjos e querubins
Com horizontes pintados cor de marfins

Sonha com beijos perdidos deixados no tempo
Com palavras não ouvidas levadas pelo vento
Sonha em um  dia sorrir entre abraços, sem medo
Gritando o amor sem precisar de tantos segredos

Agora se encerra em palavras a beleza de ontem
Dos momentos que de história em nós se guardou
Como fogo que em nossos corações nunca apagou

Há quanto tempo, outra vez, esse desejo incontido
Que agora dentro de nós se faz mais que sentido
Será pela vida ou pelo tempo outra vez permitido?


José João
12/08/2.012




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