quarta-feira, 16 de maio de 2012
Ecos do grito da vida
Meus olhos, as mais puras janelas da alma
Se abrem para minhas lágrimas, e elas vão
Como rezas procurando caminhos para o céu
Gritando e levando as dores sentidas no coração
Meus gritos se misturam com o vento sem rumo
Indo para qualquer horizonte, sem sul e sem norte
Como um bêbado perdido em qualquer vazio
Ou estrada sem chão, que o distancie da sorte
Minhas lágrimas, meus gritos, minha alma e a solidão
Dos gritos o eco atrevido se faz de rebelde oração
Dizendo que a dor que sinto não tem nenhuma razão
As lágrimas, a alma chora sozinha a carência atrevida
Como se a solidão se fizesse de tempo e espaço
Ou por pura maldade se fazer de eterna dona na vida
José João
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Olá José,
ResponderExcluirPoema intenso e tocante.
Gostei especialmente das duas últimas frases.
Abraços/