terça-feira, 12 de julho de 2011

Talvez um dia

Não lamento minha solidão
Embora não a tenha pedido.
Ela simplesmente chegou e fez morada.
Não pude manda-la embora
Por não ter com quem dividir
Meus momentos e meus tormentos.
Choro silenciosamente minhas angústias
E divido comigo mesmo
As esmoções que me fazem triste.
Meu rosto se abre em sorrisos
Que a todos engana facilmente
Mas essa dor, essa dor violenta
Dilacera vagarosamente minha alma.
Choramos juntos, nos abraçamos
Na tentativa de curarmos nossas feridas,
Como se fossemos um o balsamo do outro,
Somos tão parecidos que parecemos apenas um.
Minha alma coitada tão sublime, tão suave
E eu que a aproximei dessa dor,
A culpa é só minha.
Mas ainda me resta um esperança
Que minha alma encontre sua alma gêmea
Para felicidade de nós três.
Aí então eu e ela seremos apenas um
Para felicidade de dois corações
Que se enocontram.

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